Iniciemos nossa jornada!
O processo de leitura e compreensão de textos
ATIVIDADE nº 01 - Com base nos seus conhecimentos sobre leitura responda as questões a seguir.
1. O que é leitura e compreensão para você?
2. O que você costuma ler?
3. Por que você lê?
4. Como você lê?
Respostas:
1. Tentativa de entender que tipo de mensagem o autor do texto quer me enviar (ou fazer com que eu compreenda a proposta de sua idéia);
Intervenção do Tutor/Autor:
Ler é vivenciar uma construção de sentido na qual o leitor interage com o texto, podendo concordar ou não com as idéias nele contidas, pois como afirma Kleiman (2008, p. 65):
(...) o leitor constrói, e não apenas recebe, um significado global para o texto; ele procura pistas formais, antecipa essas pistas, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões.
Neste processo, a compreensão do texto está diretamente relacionada ao uso, não só de uma única estratégia de leitura, mas de várias estratégias que possibilita ao leitor entender as informações do
texto.
2. Geralmente leio tudo o que me aparece na frente. Até panfleto de mãe-de-santo. Mas preferencialmente gosto de temas místicos (romances, revelações), ficção científica, informática, xadrez, textos e reportagens científicas;
Intervenção do Tutor/Autor:
De acordo com Marcuschi (2000, p. 155), gêneros textuais (...) são os textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sócio-comunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas.
Podemos perceber que ao longo de nossa vida temos a oportunidade de ler os mais variados gêneros textuais que, dependendo de nosso objetivo, disponibilizamos um ou mais tipos de leitura.
Conscientes da diversificação de textos escritos, devemos levar em consideração, como necessidade básica para a construção do sentido do texto, a identificação de três elementos vinculados diretamente ao texto. Nesta perspectiva faz-se necessário sabermos que todo texto:
1. aborda uma ou mais temáticas (política, saúde, meio ambiente, educação, etc).
2. tem um objetivo principal que o autor propõe alcançar (entreter, criticar, divulgar, opinar, comunicar, informar, etc).
3. foi produzido com o intuito de atingir um determinado público alvo (consumidores, alunos, jovens, médicos, artistas, crianças, etc)
Observe a seguir o modelo que representa os itens acima identificados como elementos que estão intrinsecamente vinculados ao texto.
Para melhor entendermos o organograma acima imaginemos dois textos distintos: uma bula de remédio (texto 1) e uma reportagem sobre a corrida presidencial nos EUA (texto 2). Observe no quadro abaixo uma sugestão de possíveis respostas vinculadas ao tema, finalidade e público alvo.
3. Por puro prazer de saber que informação está se divulgando/disponibilizando;
Intervenção do Tutor/Autor:
Segundo Grellet (1982) há basicamente dois motivos que nos levam a ler um texto. O primeiro refere-se à aquisição de informação e o segundo ao entretenimento.
Observe a tabela 1 abaixo que é um modelo, segundo Grellet (1982), dos dois motivos que levam um leitor a ler um determinado texto.
Texto Por que lemos?
dicionário Para conhecermos o significado de
algum vocábulo ou sua classificação
morfológica, etc.
Lista Telefônica Para nos informamos sobre um número
de telefone de alguém ou de algum
estabelecimento comercial, etc.
Conta de energia Para sabermos o valor da conta, o
consumo de energia, a data de
pagamento, etc.
Manual de instrução Para sabermos como se manuseia
determinado aparelho, etc.
Poema Para nos estretermos.
Palavra Cruzada Porque buscamos o entretenimento Romance Quando queremos nos entreter.
Analisando a tabela 1 podemos ver que ela é um tanto limitada uma vez que os objetivos da leitura não se resumem apenas aos que foram indicados na tabela, com base nas idéias de Grellet (1982). Vejamos, por exemplo, no caso do poema. Não necessariamente objetivamos o entretenimento ao ler tal gênero textual. Imagine-se numa aula de literatura, onde o professor requisita que sua turma leia determinado texto poético com o intuito de fazer uma análise do referido texto. Certamente o objetivo, neste caso, não se relaciona ao “entretenimento”. Sendo assim, os motivos que nos levam a ler textos estão diretamente vinculados ao nosso objetivo de leitura. Podemos ler para nos informar e para nos distrair, contudo o porquê da nossa leitura vai mais além do que estes dois motivos, uma vez que podemos ler com o objetivo de analisar, criticar, estudar, comparar, pesquisar, etc.
4. Faço a 1ª leitura para conhecer o contexto da mensagem. Se gostar faço mais duas leituras para fixar bem essa mensagem.
Intervenção do Tutor/Autor:
Mais uma vez este questionamento nos leva a pensar sobre os variados textos que dispomos todos os dias. Tomemos como exemplo a leitura de um jornal. Inicialmente quando disponibilizamos um jornal pela primeira vez, provavelmente podemos ter como interesse básico a visualização geral da primeira página onde encontramos as manchetes. É nesta primeira leitura que passamos a utilizar um tipo de estratégia de leitura a qual, em inglês, denominamos de scanning (1), estratégia esta que será estudada na aula 2. Após a visualização das principais notícias, geralmente fixamos nossa atenção numa determinada manchete que nos interessou e nosso intuito em saber mais sobre aquela notícia específica nos leva a ler o texto na íntegra e a partir deste momento passamos a usar outra estratégia de leitura a qual chamamos de skimming (2) , que também será apresentada na próxima aula. Lembre-se de que estas duas estratégias podem ser aplicadas na leitura de um mesmo texto, pois o que vai determinar o tipo de estratégia a ser usada não é o texto em si, mas sim, o objetivo da sua leitura. Ainda com relação à quarta pergunta, é bom lembrarmos que a leitura não é um ato passivo, ou seja, o leitor não deve apenas decodificar as palavras uma vez que o texto escrito não é formado por vocábulos ou sentenças isoladas. O texto compreende um conjunto de palavras e sentenças articuladas de tal maneira que juntos formam um todo. Portanto o ato de ler e compreender vai além da interpretação, isto é, o leitor ativo é também aquele que prevê, lê, interpreta, questiona, duvida, discorda, critica, ou seja, participa do processo de construção de sentido do texto. Desta forma, espero que a cada texto apresentado para análise e discussão você esteja ciente de que sua participação interativa com o texto é de fundamental importância para que a construção de sentido do texto ocorra.
(1) scanning: leitura rápida objetivando identificar informações específicas do texto.
(2) skimming: leitura que tem como objetivo a compreensão geral do texto.
Refletindo sobre a importância do uso do dicionário
Para concluir esta primeira atividade não poderíamos deixar de fazer referência ao uso do dicionário. Lembre-se sempre de que um hábil leitor é consciente de que, até na leitura de um texto em sua língua materna, pode aparecer vocábulos que ele desconhece e se a cada palavra desconhecida há uma interrupção para o uso do dicionário a leitura pode se tornar cansativa, enfadonha e a seqüência de entendimento das ideias fica comprometida. Sendo assim, recorrer ao dicionário só em casos em que, o desconhecimento do significado da palavra comprometa realmente o sentido do texto e que você não tenha conseguido identificar pelo contexto a significação da mesma. Contudo, caso você ache que o seu repertório de vocábulos na língua inglesa é insignificante, sugiro então que, a cada leitura de algum texto na língua inglesa, você aprenda o significado de algumas palavras que lhes são desconhecidas, para que desta forma, a dificuldade na leitura de textos escritos neste idioma seja reduzida gradativamente.
Até o momento bem interessante as abordagens do Tutor para orientação ao Estudante!
O processo de leitura e compreensão de textos
ATIVIDADE nº 01 - Com base nos seus conhecimentos sobre leitura responda as questões a seguir.
1. O que é leitura e compreensão para você?
2. O que você costuma ler?
3. Por que você lê?
4. Como você lê?
Respostas:
1. Tentativa de entender que tipo de mensagem o autor do texto quer me enviar (ou fazer com que eu compreenda a proposta de sua idéia);
Intervenção do Tutor/Autor:
Ler é vivenciar uma construção de sentido na qual o leitor interage com o texto, podendo concordar ou não com as idéias nele contidas, pois como afirma Kleiman (2008, p. 65):
(...) o leitor constrói, e não apenas recebe, um significado global para o texto; ele procura pistas formais, antecipa essas pistas, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões.
Neste processo, a compreensão do texto está diretamente relacionada ao uso, não só de uma única estratégia de leitura, mas de várias estratégias que possibilita ao leitor entender as informações do
texto.
2. Geralmente leio tudo o que me aparece na frente. Até panfleto de mãe-de-santo. Mas preferencialmente gosto de temas místicos (romances, revelações), ficção científica, informática, xadrez, textos e reportagens científicas;
Intervenção do Tutor/Autor:
De acordo com Marcuschi (2000, p. 155), gêneros textuais (...) são os textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sócio-comunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas.
Podemos perceber que ao longo de nossa vida temos a oportunidade de ler os mais variados gêneros textuais que, dependendo de nosso objetivo, disponibilizamos um ou mais tipos de leitura.
Conscientes da diversificação de textos escritos, devemos levar em consideração, como necessidade básica para a construção do sentido do texto, a identificação de três elementos vinculados diretamente ao texto. Nesta perspectiva faz-se necessário sabermos que todo texto:
1. aborda uma ou mais temáticas (política, saúde, meio ambiente, educação, etc).
2. tem um objetivo principal que o autor propõe alcançar (entreter, criticar, divulgar, opinar, comunicar, informar, etc).
3. foi produzido com o intuito de atingir um determinado público alvo (consumidores, alunos, jovens, médicos, artistas, crianças, etc)
Observe a seguir o modelo que representa os itens acima identificados como elementos que estão intrinsecamente vinculados ao texto.
Para melhor entendermos o organograma acima imaginemos dois textos distintos: uma bula de remédio (texto 1) e uma reportagem sobre a corrida presidencial nos EUA (texto 2). Observe no quadro abaixo uma sugestão de possíveis respostas vinculadas ao tema, finalidade e público alvo.

3. Por puro prazer de saber que informação está se divulgando/disponibilizando;
Intervenção do Tutor/Autor:
Segundo Grellet (1982) há basicamente dois motivos que nos levam a ler um texto. O primeiro refere-se à aquisição de informação e o segundo ao entretenimento.
Observe a tabela 1 abaixo que é um modelo, segundo Grellet (1982), dos dois motivos que levam um leitor a ler um determinado texto.
Texto Por que lemos?
dicionário Para conhecermos o significado de
algum vocábulo ou sua classificação
morfológica, etc.
Lista Telefônica Para nos informamos sobre um número
de telefone de alguém ou de algum
estabelecimento comercial, etc.
Conta de energia Para sabermos o valor da conta, o
consumo de energia, a data de
pagamento, etc.
Manual de instrução Para sabermos como se manuseia
determinado aparelho, etc.
Poema Para nos estretermos.
Palavra Cruzada Porque buscamos o entretenimento Romance Quando queremos nos entreter.
Analisando a tabela 1 podemos ver que ela é um tanto limitada uma vez que os objetivos da leitura não se resumem apenas aos que foram indicados na tabela, com base nas idéias de Grellet (1982). Vejamos, por exemplo, no caso do poema. Não necessariamente objetivamos o entretenimento ao ler tal gênero textual. Imagine-se numa aula de literatura, onde o professor requisita que sua turma leia determinado texto poético com o intuito de fazer uma análise do referido texto. Certamente o objetivo, neste caso, não se relaciona ao “entretenimento”. Sendo assim, os motivos que nos levam a ler textos estão diretamente vinculados ao nosso objetivo de leitura. Podemos ler para nos informar e para nos distrair, contudo o porquê da nossa leitura vai mais além do que estes dois motivos, uma vez que podemos ler com o objetivo de analisar, criticar, estudar, comparar, pesquisar, etc.
4. Faço a 1ª leitura para conhecer o contexto da mensagem. Se gostar faço mais duas leituras para fixar bem essa mensagem.
Intervenção do Tutor/Autor:
Mais uma vez este questionamento nos leva a pensar sobre os variados textos que dispomos todos os dias. Tomemos como exemplo a leitura de um jornal. Inicialmente quando disponibilizamos um jornal pela primeira vez, provavelmente podemos ter como interesse básico a visualização geral da primeira página onde encontramos as manchetes. É nesta primeira leitura que passamos a utilizar um tipo de estratégia de leitura a qual, em inglês, denominamos de scanning (1), estratégia esta que será estudada na aula 2. Após a visualização das principais notícias, geralmente fixamos nossa atenção numa determinada manchete que nos interessou e nosso intuito em saber mais sobre aquela notícia específica nos leva a ler o texto na íntegra e a partir deste momento passamos a usar outra estratégia de leitura a qual chamamos de skimming (2) , que também será apresentada na próxima aula. Lembre-se de que estas duas estratégias podem ser aplicadas na leitura de um mesmo texto, pois o que vai determinar o tipo de estratégia a ser usada não é o texto em si, mas sim, o objetivo da sua leitura. Ainda com relação à quarta pergunta, é bom lembrarmos que a leitura não é um ato passivo, ou seja, o leitor não deve apenas decodificar as palavras uma vez que o texto escrito não é formado por vocábulos ou sentenças isoladas. O texto compreende um conjunto de palavras e sentenças articuladas de tal maneira que juntos formam um todo. Portanto o ato de ler e compreender vai além da interpretação, isto é, o leitor ativo é também aquele que prevê, lê, interpreta, questiona, duvida, discorda, critica, ou seja, participa do processo de construção de sentido do texto. Desta forma, espero que a cada texto apresentado para análise e discussão você esteja ciente de que sua participação interativa com o texto é de fundamental importância para que a construção de sentido do texto ocorra.
(1) scanning: leitura rápida objetivando identificar informações específicas do texto.
(2) skimming: leitura que tem como objetivo a compreensão geral do texto.
Refletindo sobre a importância do uso do dicionário
Para concluir esta primeira atividade não poderíamos deixar de fazer referência ao uso do dicionário. Lembre-se sempre de que um hábil leitor é consciente de que, até na leitura de um texto em sua língua materna, pode aparecer vocábulos que ele desconhece e se a cada palavra desconhecida há uma interrupção para o uso do dicionário a leitura pode se tornar cansativa, enfadonha e a seqüência de entendimento das ideias fica comprometida. Sendo assim, recorrer ao dicionário só em casos em que, o desconhecimento do significado da palavra comprometa realmente o sentido do texto e que você não tenha conseguido identificar pelo contexto a significação da mesma. Contudo, caso você ache que o seu repertório de vocábulos na língua inglesa é insignificante, sugiro então que, a cada leitura de algum texto na língua inglesa, você aprenda o significado de algumas palavras que lhes são desconhecidas, para que desta forma, a dificuldade na leitura de textos escritos neste idioma seja reduzida gradativamente.
Até o momento bem interessante as abordagens do Tutor para orientação ao Estudante!
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